Crítica: Felicidade é… Uma Comédia Romântica Leve
Querido leitor, se você é apaixonado por comédias românticas e está sempre em busca de histórias leves e cheias de emoção, o filme sul-africano “Felicidade é…” chegou na Netflix no dia 18 de outubro de 2024 com essa promessa. Dirigido por Nthabiseng Mokoena e Naledi Ya Naledi, o filme traz uma narrativa que mistura amizade, amor e novos começos. Mas, será que ele realmente cumpre o que promete? Vamos explorar tudo em detalhes nesta crítica — e, sim, pode conter alguns spoilers! Então, prepare-se para mergulhar nessa análise e descobrir se esse filme vale o seu tempo.
Uma Trama Que Podia Ser Mais Explorada
A história gira em torno de Princess, uma empresária bem-sucedida que acabou de entrar na lista dos “40 Under 40” da Forbes. Ela divide a guarda da filha, Thandi, com o ex-marido, Leo, e mantém uma relação amigável com ele. Até aí, tudo bem, mas quando sua irmã, Tumi, resolve organizar uma grande festa de aniversário de 40 anos para Princess, as coisas saem um pouco dos trilhos. A reviravolta acontece quando Princess descobre que Nelly, a irmã do Leo, está envolvida com ele. A partir daí, tudo vira um caos!
Embora a trama pareça interessante, o filme acaba se perdendo em conflitos superficiais que não têm muita profundidade. Em vez de mostrar um crescimento real e momentos marcantes, ele acaba focando em situações que mais parecem brigas adolescentes. Querido leitor, você vai se perguntar: “Isso é mesmo um problema de adultos?”.
Personagens Que Não Conseguem Cativar
Ah, os personagens… Mesmo com um elenco cheio de talento, como Renate Stuurman, Gail Mabalane, Richard Lukunku e Siv Ngesi, eles não conseguem brilhar tanto quanto poderiam. O motivo? O roteiro não permite. Cada um começa a história com potencial, mas suas tramas se desenrolam de forma previsível e não nos fazem sentir aquela conexão especial.
- Princess, que deveria ser o foco principal, acaba sendo mais uma vítima das confusões e, em vez de se transformar e evoluir, fica presa em dramas que não levam a lugar nenhum.
- Tumi, que era para ser uma amiga e irmã que ajuda, acaba sendo um pouco inconveniente, fazendo escolhas que mais atrapalham do que ajudam.
- Os demais personagens, como Leo e Nelly, parecem ter sido colocados na história apenas para criar conflito, mas sem um propósito real ou desenvolvimento que faça sentido.
Cenários Bonitos, Mas Sem Criatividade na Direção
“Felicidade é…” se passa em belíssimos cenários sul-africanos, e a expectativa é que isso seja um ponto alto do filme. No entanto, apesar de ter locações incríveis, a forma como as cenas são filmadas deixa tudo um pouco monótono. As filmagens internas são sem vida, e as externas mais parecem comerciais de turismo do que cenas de um filme romântico.
Os diretores, Mokoena e Ya Naledi, poderiam ter aproveitado melhor a cultura vibrante e as paisagens deslumbrantes da África do Sul para dar mais autenticidade ao filme, mas acabam se apoiando em uma direção sem grandes surpresas. O resultado é um filme que, visualmente, não transmite as emoções que deveria, parecendo plano e sem alma.
Trilha Sonora Que Não Conquista
A trilha sonora, que deveria dar vida às cenas e intensificar as emoções, infelizmente, também não impressiona. As músicas parecem ser colocadas sem muito cuidado, e o ritmo da narrativa acaba ficando desconectado. Em vez de criar uma atmosfera alegre e descontraída, a trilha se torna apagada, deixando o filme com uma sensação de que está faltando algo.
Vale a Pena Assistir? Vamos Lá!
Para quem está em busca de uma comédia romântica leve e despretensiosa, talvez “Felicidade é…” funcione. Mas, querido leitor, se você espera uma história que realmente toque o coração e traga emoção verdadeira, talvez esse filme não seja o ideal. A falta de desenvolvimento dos personagens e os conflitos superficiais fazem com que ele pareça mais uma novela do que uma comédia romântica marcante.
O roteiro tenta nos convencer de que as reconciliações e dilemas são importantes, mas, sinceramente, é difícil se importar com o que acontece na tela. Porém, se você quer algo leve para assistir sem compromisso, pode ser que “Felicidade é…” sirva para uma noite de relaxamento. Ajuste as expectativas e aproveite as poucas cenas em que o elenco consegue brilhar, mesmo com as limitações da direção e do roteiro.
Conclusão: Para Quem Não Liga Para Previsibilidade
No fim das contas, “Felicidade é…” é um filme que não vai mudar a vida de ninguém, mas pode servir como um passatempo. Se você gosta de comédias românticas e não se importa com uma trama previsível, pode até encontrar algum valor nesse filme. Só não espere algo que vai revolucionar o gênero.
Se ainda assim decidir assistir, querido leitor, vá com a mente aberta e curta os momentos leves e engraçados que surgem. E se você está sempre buscando novidades na Netflix ou críticas sinceras como esta, continue acompanhando nosso blog para ficar por dentro dos lançamentos mais quentes do cinema!