Sabe quando a gente compartilha algo pelo WhatsApp com um amigo ou manda um link interessante por e-mail? Isso acontece o tempo todo, né? Só que o que muita gente não sabe é que essas interações não são fáceis de rastrear pelas empresas. Isso tem até um nome: dark social. É um termo que descreve todo aquele tráfego “invisível”, que vem de conversas privadas e que ninguém consegue medir com precisão.
Vamos conversar mais sobre o que é o dark social, por que ele é tão importante e como ele afeta a forma como as marcas tentam entender o que a gente compartilha por aí.
Quando você compartilha um link no WhatsApp, manda uma foto legal pelo direct do Instagram ou até faz isso por e-mail, ninguém consegue rastrear esse caminho direitinho. As marcas veem que o site delas recebeu visitantes, mas não têm ideia de onde eles vieram. Isso é o que chamamos de dark social – é o tráfego que chega sem deixar pistas claras.
Pra resumir: o dark social são todos aqueles links e conteúdos que a gente compartilha em espaços privados, longe dos olhos das ferramentas de marketing. Então, mesmo que uma marca tente entender de onde vem o tráfego para o site dela, boa parte dessas visitas acaba ficando "no escuro".
O dark social está se tornando cada vez mais comum, e isso acontece por várias razões que têm a ver com o comportamento das pessoas na internet.
Antigamente, era super comum a gente postar coisas nos murais do Facebook ou em outras redes sociais para todos os nossos seguidores verem. Hoje em dia, isso mudou bastante. Agora, muita gente prefere mandar esses conteúdos por mensagens diretas, onde as conversas são mais íntimas e pessoais. Passamos de uma comunicação "one-to-many" (um-para-muitos) para "one-to-one" (um-para-um) ou "one-to-few" (um-para-poucos).
As pessoas querem conversar de forma mais autêntica, sem a sensação de estarem se expondo para um público grande. Além disso, a privacidade se tornou uma preocupação muito maior, o que leva as pessoas a buscarem canais onde se sintam mais seguras, longe de conteúdos de marketing que às vezes podem ser bem intrusivos.
Com o crescimento das plataformas de anúncios e técnicas de remarketing, que nos seguem por toda a internet, muitas vezes os usuários se sentem "vigiados". Você já deve ter notado que, depois de pesquisar sobre algo, aqueles anúncios começam a te perseguir em todos os sites, né? Isso acaba sendo incômodo para muita gente, e é uma das razões pelas quais as pessoas buscam escapar dessas grandes plataformas, como Meta (Facebook, Instagram) e Google.
Além disso, tem também o aumento dos casos de cyberbullying, o que faz com que muitas pessoas procurem espaços mais privados para conversar, onde se sintam mais seguras. Canais como WhatsApp, Messenger, Telegram e Discord viraram os preferidos para compartilhar conteúdos longe dos olhares de todo mundo nas redes sociais.
Pensa assim: você lê um artigo super interessante e compartilha com um amigo no WhatsApp. Esse amigo gosta tanto que passa para outro grupo. De repente, várias pessoas estão acessando o link, mas a empresa que criou aquele conteúdo não tem como saber de onde veio essa movimentação toda. Isso é basicamente o que acontece com o dark social.
Os meios mais comuns de dark social incluem:
Quando a gente compartilha algo direto com um amigo, esse tipo de recomendação tem muito mais peso. A gente confia mais, né? Se sua melhor amiga te manda um link, você abre. Agora, se você vê um post no feed de alguém que mal conhece, pode ser que nem dê atenção.
E é aí que entra a magia do dark social. Mesmo que as marcas não consigam rastrear esses compartilhamentos, eles são super poderosos. Cada link que você manda para um grupo pode gerar um monte de cliques e até vendas para as marcas, mas sem que elas saibam como aconteceu.
Agora vem a pergunta: como as empresas lidam com isso, já que não podem ver o que a gente compartilha no privado? Não tem uma fórmula mágica para medir o dark social direitinho, mas existem algumas maneiras de, pelo menos, tentar ter uma noção.
Algumas empresas criam links especiais para entender de onde vêm os cliques. Por exemplo, um link que só é enviado em campanhas de e-mail ou usado em parcerias com influenciadores. Isso ajuda a entender melhor se o link foi compartilhado por outras pessoas, mesmo que de forma privada.
Existem ferramentas que tentam dar uma ideia de como o conteúdo está sendo compartilhado, como o GetSocial e ShareThis. Elas não mostram tudo, mas ajudam a rastrear parte do que está sendo passado por aí.
Outra técnica é analisar o comportamento de quem acessa o site. Se você nota que, de repente, um artigo começou a receber muitas visitas, mas não houve uma campanha grande por trás disso, pode ser que esse conteúdo tenha viralizado no dark social, passando de pessoa para pessoa em grupos privados.
Mesmo que seja complicado medir o dark social, isso não significa que ele não possa ser uma ferramenta super útil para as marcas. Aqui vão algumas dicas para quem quer aproveitar essa tendência:
O primeiro passo é produzir conteúdos que as pessoas sintam vontade de compartilhar. Coisas úteis, práticas e divertidas, como listas, dicas e guias, tendem a ser mais compartilhadas. Quanto mais fácil e relevante for o conteúdo, mais ele será passado de uma pessoa para outra.
Mesmo que as empresas não possam ver o dark social, elas podem incentivar o compartilhamento de seus conteúdos. Colocar botões que facilitem o envio direto via WhatsApp ou e-mail pode ser uma maneira prática de aumentar o alcance.
Muitas vezes, o boca a boca que acontece no dark social está ligado a comunidades fechadas, como grupos de WhatsApp ou fóruns privados. Criar conteúdos direcionados para essas comunidades pode ser uma maneira de se conectar com um público engajado e influente.
O dark social pode parecer um mistério, mas, na verdade, ele faz parte da nossa rotina diária de compartilhar links e conteúdos de forma privada. Mesmo que as marcas tenham dificuldade de rastrear esse tipo de tráfego, ele é extremamente poderoso e influencia diretamente a forma como consumimos informações e produtos.
No final das contas, o dark social nos lembra que o marketing digital não é apenas sobre números e gráficos. É sobre como as pessoas, de forma espontânea, compartilham o que acham interessante com amigos e familiares. Então, se você quer que seu conteúdo vá longe, pense em como ele pode ser útil, divertido e compartilhável – e deixe que o dark social faça o resto!
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